sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Como aprender a dirigir





1) Decore a seqüência:

a) Entra no carro - fecha a porta - pisa na embreagem - verifica se o banco está na posição certa - arruma o banco - checa os espelhos - arruma os espelhos.

b) Liga o carro - afunda o pé na embreagem - coloca a primeira marcha - pisa levemente no acelerador - tira lentamente o pé da embreagem até achar o ponto e segura o pé - desaperta o freio de mão - seta para a esquerda - verifica espelho esquerdo - sai lentamente.

c) Tira o pé da embreagem - acelera um pouco mais - dá um arranque no carro - tira o pé do acelerador - pisa na embreagem - troca a marcha para a segunda - tira o pé da embreagem - pisa no acelerador.

d) Lê a placa PARE - pisa lentamente no freio - afunda o pé na embreagem - coloca a seta para a direita - coloca em primeira marcha - espera o ônibus passar - espera o carro passar - espera o outro carro passar - espera o outro - e o outro - espera meia hora - tira o pé do freio - pisa levemente no acelerador - entra na Avenida César Lattes.

e) Pisa na embreagem - tira o pé do acelerador - coloca em segunda marcha - fica atrás do ônibus - afunda o pé no freio - assusta o instrutor.

f) Deixa o carro morrer - pisa na embreagem - coloca em ponto morto - tira o pé da embreagem - liga o carro - pisa na embreagem novamente - coloca em primeira - pisa no acelerador - canta os pneus - atropela a pomba - apavora os pedestres.

g) Sobe a ladeira - verifica o farol amarelo no topo do morro - acelera em primeira - freia bruscamente em cima do pedestre - puxa o freio de mão - espera o farol abrir - pisa na embreagem - pisa levemente no acelerador - desaperta o freio de mão - deixa o carro descer - continua deixando o carro descer - escuta xingamento para a mãe - escuta xingamento para a avó - mobiliza a César Lattes - chama a atenção de todo transeunte da avenida - faz as pessoas apontarem para o carro rosa da auto-escola - arranca gargalhadas dos motoristas de ônibus - vê a cara de pena de outro condutor-aprendiz - tira as esperanças do instrutor.

heheheheheh

Agora a parte séria:

Para ir pra frente, você aperta a embreagem, engata uma marcha e vai pisando no acelerador com a mesma velocidade e delicadeza que vai tirando o pé da embreagem.

Em determinado momento você tem um ponto de equilíbrio e percebe que o carro começa a andar. Em outras palavras, você conseguiu estabelecer um bom nível de comunicação e ele começa a te obedecer.

A partir daí você tem uma segunda tarefa, guiar o carro para onde deseja que ele vá, para isso é necessário o uso do volante.

Os carros trabalham conforme a velocidade e a força. Em um outro momento, perceberemos que o carro não precisa mais de tanta força pra poder andar, pois ele já saiu do seu estado de inércia e ganhou um pouco de velocidade (física aplicada).

Aí, chegamos na segunda lição: Para dirigir, você precisa ter sensibilidade. Ao diminuir a força e aumentar a velocidade é preciso “trocar de marcha“. O raciocínio lógico é fácil. Quanto maior o número da marcha, maior a velocidade e menor a força que o carro precisa pra andar.

Você sente quanta força o carro precisa fazer e alia isso a velocidade que você deseja que ele atinja. O carro tende a te obedecer com níveis de resposta absurdos. Ou seja, caros leitores, dirigir um veículo, qualquer que seja, é um ato mecânico e lógico.

A primeira vista, pra quem não conhece bem do riscado, parece meio complicado. Mas, conforme a experiência - seu tempo de boleia - e seu nível de nervosismo, essas coisas deixam de ser mecânicas e passam a ser movimentos involuntários, tal qual os batimentos cardíacos. E, pode se tornar involuntário a ponto das pessoas começarem a se sentir a vontade para fazer peripécias.

Conclusão: Dirigir um veículo, é tarefa fácil pois é mecânica. Em contrapartida, exige prática e certo grau de sensibilidade motora do condutor.

Agora se o infeliz tem cãmbio automático???

A transmissão automática opera as mudanças de marcha sem interferência do motorista e efetua o trabalho da embreagem — seja nas mudanças, seja nas saídas e paradas — de modo automático. Além do ganho significativo em conforto, tende a preservar o motor de maus tratos, pois impede a variação brusca de rotação que se pode obter num câmbio manual. Por não se tratar de sistema mecânico por engrenagens, ocorre ligeira perda de rendimento, com reflexos também no consumo. Mas essa diferença vem se reduzindo com seu aprimoramento.
Dirigir um automóvel de câmbio automático é mais simples do que pode parecer. Com raras variações, suas posições de trabalho são: P, parking ou estacionamento; R, reverse ou marcha a ré; N, neutral ou ponto-morto; D (drive), 3, 2 e 1, marchas à frente. Alguns modelos possuem cinco marchas, outros quatro ou mesmo três. Há marcas que adotam a letra L, de low (baixa), para a primeira marcha.

Na maior parte do tempo mantém-se a posição D, que permite operar em todas as marchas, de acordo com a velocidade, topografia e pressão no acelerador. As posições inferiores devem ser utilizadas apenas para obter freio-motor, como ao descer uma serra.

Como o câmbio tende a subir marchas quando a aceleração é aliviada ou interrompida, manter uma marcha inferior (como 3 ou 2) pode ser útil em situações específicas, como no trânsito urbano ou numa estrada em aclive.

A posição P deve ser mantida com o veículo estacionado e é indicada para ligar e desligar o motor — em alguns modelos a chave não pode ser retirada com a transmissão em outra posição.

Um cuidado importante é sempre frear ao engatar D e ao permanecer parado com qualquer marcha engatada: como o carro de câmbio automático é naturalmente acelerado, soltar o freio leva-o a andar lentamente, o que pode causar acidentes. No trânsito pesado ou ao parar por mais de um minuto, passar ao ponto-morto elimina a necessidade de frear e representa ligeira economia de combustível.

Todo veículo de transmissão automática possui um recurso denominado kick-down. Consiste num botão sob o acelerador que, pressionado pelo uso de todo o curso do pedal, provoca redução de marcha para melhorar as respostas do motor. Basta aliviar a pressão no acelerador para que uma marcha superior seja novamente engatada.

Um ligeiro retardo nesta operação, retendo mais as marchas reduzidas, é a principal diferença dos programas esportivos que algumas transmissões oferecem. Outra é a possibilidade de acelerar até um regime de giros superior ao atingido no programa convencional ou “econômico”.

O botão ou seletor do programa esportivo pode ser acionado com o veículo em movimento e em qualquer velocidade sem nenhum problema. Finalmente, o programa de “inverno” permite sair em terceira marcha e mostra-se adequado a terrenos de baixa aderência, como neve, gelo e lama.

No caso de aclives, os fabricantes recomendam usar o freio de serviço ou o de estacionamento para manter o carro imobilizado, e não o acelerador. Mas, conforme a inclinação, apenas soltar os pedais pode ser suficiente para a parada.

No caso da embreagem automática adotada por alguns modelos, como o Mercedes Classe A, é imperativo frear o veículo nestas condições, pois a transmissão convencional não tem a capacidade de mantê-lo imóvel em subidas.
Ainda assim há maior facilidade que num modelo sem o recurso, pois a ausência de pedal de embreagem facilita o uso do pé esquerdo para frear.

7 comentários:

  1. eu estou aprendendo a dirigir pois eu estou deixando o carro morrer toda hora nao estou pisando na embreagem me da uma dica

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Quero muito aprender a dirigir, meu marido esta me ensinando mas ele não tem muita paciência, me ajudem queria umas dicas, para não deixar o carro morrer.
    Obg. :)

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  4. Mariana, para não deixar o carro morrer é aconselhável, pisar na embreagem quando reduzir a velocidade, ou parar

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  5. Oi eu tambem estava deixando o carro morrer muito...era pq demorava a pisar na embreagem mas e assim mesmo... estou quase no final das aulas se deus quiser nos vamos ser futuras motorista kkkk mas nunca desistir se nao consegui a primeira continuar tentando bjus e boa sorte pra nos

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  6. Colocar cintos de segurança é essencial também, né.
    Não foi citado.

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